A fissura localizada no muro
de abraço do bloco 13, na região próxima ao vertedouro da estrutura da barragem
do Açude Castanhão não compromete a segurança do local. No entanto, deve ser
reparado imediatamente. Este foi o resultado do laudo técnico realizado pelo
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) e anunciado na
manhã de ontem, na sede da Autarquia.
“Quanto a questão da segurança estrutural da
barragem, sugerimos o constante e rigoroso monitoramento da fissura na face
externa da parede do parâmetro de monjitante e internamente na Galeria de
Inspeção, através de estudos técnicos de análise como ultrassom, aberturas de
janelas de inspeção, extração de testemunhos e análise laboratoriais,
verificações de movimentações por dilatação térmicas com medições em horários
variados a fim de acompanhar eventuais evoluções”, disse o laudo.
Comissão
De acordo com o presidente em exercício do Crea-CE, geólogo João César de Freitas Pinheiro, uma comissão foi instituída para fazer um levantamento das condições de segurança da barragem. “Eles foram à Jaguaribara, um dos municípios no Ceará onde está localizado o Açude Castanhão. Na ocasião, foi feita uma inspeção na falha na parede da barragem, na região do sangradouro”, disse. Desde essa data, engenheiros e estudiosos vêm se reunindo na Academia Cearense de Engenharia (ACE) para analisar a questão e fazer um levantamento das condições de segurança da barragem do açude e apresentar parecer técnico dos possíveis riscos existentes no manancial.
De acordo com o presidente em exercício do Crea-CE, geólogo João César de Freitas Pinheiro, uma comissão foi instituída para fazer um levantamento das condições de segurança da barragem. “Eles foram à Jaguaribara, um dos municípios no Ceará onde está localizado o Açude Castanhão. Na ocasião, foi feita uma inspeção na falha na parede da barragem, na região do sangradouro”, disse. Desde essa data, engenheiros e estudiosos vêm se reunindo na Academia Cearense de Engenharia (ACE) para analisar a questão e fazer um levantamento das condições de segurança da barragem do açude e apresentar parecer técnico dos possíveis riscos existentes no manancial.
Resultado
O resultado do estudo foi a de que a fissura não foi causada nem por falha no processo de construção da obra e nem por abalo sísmico, e sim decorrente do fator térmico e outras condições do clima.
O Conselho informou que a área passa por constante monitoramento e o reparo terá de ser imediato. Segundo a entidade, esse é o momento mais propício para reforçar a estrutura por conta do nível baixo da barragem.
O resultado do estudo foi a de que a fissura não foi causada nem por falha no processo de construção da obra e nem por abalo sísmico, e sim decorrente do fator térmico e outras condições do clima.
O Conselho informou que a área passa por constante monitoramento e o reparo terá de ser imediato. Segundo a entidade, esse é o momento mais propício para reforçar a estrutura por conta do nível baixo da barragem.
“O
atual período é o mais propício para a execução deste reparo na barragem
Castanhão, pois a estiagem local possibilita o fácil acesso à fundação na
região do fissuramento. Lembrando que de acordo com as atuais previsões
meteorológicas, o ano de 2017 contará com chuvas acima da média, o que
impediria o reparo do fissuramento com seu consequente agravamento. Caso o
reparo não seja realizado neste momento, o acompanhamento da fissura aberta
deve ser realizado ao longo do tempo, principalmente com o reservatório cheio,
exigindo trabalhos onerosos com equipe de mergulhadores e risco de maior
evolução desta manifestação patológica”, completou o laudo do Crea.
Rachadura
A rachadura foi observada por técnico em setembro de 2014. Na época, a trinca despertou a atenção de engenheiros e diretores do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) e os relatórios mostravam necessidade urgente de providências.
A rachadura foi observada por técnico em setembro de 2014. Na época, a trinca despertou a atenção de engenheiros e diretores do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs) e os relatórios mostravam necessidade urgente de providências.
Castanhão
Vale lembrar que o Castanhão é um dos maiores açudes públicos do Brasil, sendo utilizado para irrigação, abastecimento urbano, piscicultura e regularização da vazão do Rio Jaguaribe, se constituindo também em uma importante reserva estratégica de água, acrescenta o coordenador da Comissão Técnica formada pelo Crea, engenheiro civil Gerardo Santos.
Vale lembrar que o Castanhão é um dos maiores açudes públicos do Brasil, sendo utilizado para irrigação, abastecimento urbano, piscicultura e regularização da vazão do Rio Jaguaribe, se constituindo também em uma importante reserva estratégica de água, acrescenta o coordenador da Comissão Técnica formada pelo Crea, engenheiro civil Gerardo Santos.
Fonte O Estado CE
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